O envio de navios de guerra dos Estados Unidos para a costa venezuelana aumenta a tensão entre os dois países. A Venezuela reforça sua postura de defesa e soberania, enquanto Washington mantém que a operação visa combater o tráfico de drogas. Especialistas alertam para riscos de escalada militar e impactos regionais, destacando a importância da diplomacia e da mediação internacional.
No dia 21 de agosto de 2025, a Colômbia foi palco de dois ataques coordenados que evidenciam uma escalada alarmante na violência, atribuída a dissidências das FARC e outros grupos armados.
A Coreia do Sul está modernizando suas forças armadas com agentes autônomos de inteligência artificial, aplicados em drones, veículos aéreos não tripulados e sistemas de comando militar. Tecnologias como os drones XAiDEN e KUS-FS permitem vigilância, reconhecimento e operações ofensivas com maior eficiência e menor risco para soldados. Apesar dos avanços, desafios éticos, de controle humano e segurança cibernética ainda precisam ser considerados.
A China realizará um desfile militar em 3 de setembro de 2025 para comemorar o 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, exibindo avanços tecnológicos como tanques de quarta geração, drones stealth e mísseis hipersônicos.
Em 21 de agosto de 2025, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi reforçaram a parceria bilateral em uma conversa telefônica. Os líderes discutiram os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, além de questões econômicas e comerciais globais. A reunião destacou a importância de cooperação estratégica entre França e Índia, alinhando esforços em fóruns internacionais e preparando a coordenação futura entre G7 e BRICS em 2026.
Em 27 de agosto de 2025, Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha) e Donald Tusk (Polônia) visitarão a Moldávia, liderada por Maia Sandu, durante as comemorações do Dia da Independência. A visita simboliza apoio político e estratégico europeu, reforçando a candidatura moldava à União Europeia e enviando uma mensagem clara de dissuasão à Rússia. O gesto ocorre em meio às eleições parlamentares moldavas de setembro e busca fortalecer o campo pró-europeu. Apesar disso, o país segue vulnerável devido à dependência energética, à emigração jovem e às constantes pressões híbridas de Moscou.
O governo sírio, sob Ahmed al-Sharaa, intensifica o combate ao tráfico de captagon, apreendendo mais de 200 milhões de comprimidos e reduzindo em até 80% a produção em áreas controladas. Apesar dos avanços, persistem desafios em regiões fora do controle estatal, resistência política interna e impactos sociais, enquanto a comunidade internacional monitora os desdobramentos.
O Japão anunciou durante a TICAD 9 a criação de uma zona econômica ligando o Oceano Índico à África, com US$ 5,5 bilhões em financiamento e treinamento de 30 000 especialistas em IA. O projeto visa fortalecer energia, transportes, tecnologia e manufatura no continente, promover digitalização e integração regional, e representa um passo estratégico na cooperação Japão-África, embora ainda enfrente desafios políticos e logísticos.
O Japão deve anunciar um megaplano de 10 trilhões de ienes (≈ US$ 68 bilhões) em investimentos na Índia ao longo da próxima década. O pacote inclui semicondutores, minerais críticos, IA, energia limpa e saúde, e tem forte dimensão geopolítica como contrapeso à China. Se aprovado, pode redefinir cadeias globais de suprimento e consolidar a Índia como hub tecnológico e industrial da Ásia.
A União Europeia e os Estados Unidos anunciaram um acordo preliminar que estabelece tarifas máximas de 15 % para a maioria dos produtos europeus exportados aos EUA, incluindo carros, semicondutores e medicamentos. Embora represente um avanço no diálogo transatlântico, o pacto não é juridicamente vinculativo e deixa de fora setores sensíveis como vinho, bebidas alcoólicas e aço. O acordo também prevê grandes compromissos de compra de energia e chips de IA pela UE, além de investimentos bilaterais em setores estratégicos. Considerado uma resposta conjunta à pressão da China e às tensões no fornecimento de semicondutores, o entendimento ainda depende de aprovação legislativa e pode enfrentar resistências políticas.
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