O navio espião russo Yantar, já avistado em águas britânicas em novembro, foi novamente detectado na região esta semana, conforme denúncia do Secretário da Defesa, John Healey.
A tensão entre o Reino Unido e a Rússia escalou mais um degrau com o avistamento do navio espião russo Yantar ao largo da costa britânica na segunda-feira. O Yantar, equipado com dispositivos de última geração para vigilância em águas profundas e capaz de interceptar cabos de comunicação submarinos, representa uma séria ameaça à segurança nacional britânica.
Em novembro, a Marinha Real, em uma demonstração de força, enviou o submarino HMS Astute para interceptar o Yantar, forçando-o a alterar sua rota. No entanto, o navio russo retornou à região, demonstrando a persistência da ameaça.
Esse incidente destaca a crescente atividade de espionagem russa nas águas territoriais britânicas e levanta preocupações sobre as intenções de Moscou na região. A capacidade do Yantar de monitorar infraestruturas submarinas críticas e interceptar comunicações submarinhas representa um risco significativo para a segurança nacional e a aliança transatlântica.
A tensão no Mar do Norte escalou mais uma vez com a intrusão do navio espião russo Yantar em águas britânicas na segunda-feira, segundo o secretário da Defesa, John Healey. O navio foi acompanhado de perto por navios da Marinha Real durante dois dias, antes de se desviar para águas holandesas.
Healey enfatizou que o Reino Unido está intensificando suas operações de vigilância para impedir que navios e aeronaves russas operem clandestinamente nas proximidades de seu território e dos aliados da OTAN. “Estamos a reforçar a nossa resposta para garantir que os navios e aviões russos não possam operar em segredo perto do território do Reino Unido ou da NATO”, afirmou o ministro.
A revelação da participação do submarino nuclear HMS Astute nessa operação é incomum, indicando a gravidade com que o governo britânico enxerga a ameaça representada pelo Yantar. O Yantar, conhecido por sua capacidade de interceptar comunicações submarinas e mapear infraestruturas críticas, representa uma séria ameaça à segurança nacional britânica.
Os comentários de Healey surgiram em meio a um clima de crescente tensão nas águas europeias, marcado por uma série de incidentes que danificaram cabos submarinos estratégicos nos últimos anos, interrompendo comunicações e serviços essenciais em diversos países europeus. Suspeitas generalizadas de sabotagem, atribuídas por muitos analistas a operações clandestinas russas, têm dominado o debate.
Apesar de funcionários anónimos dos serviços secretos terem minimizado a gravidade da situação, a comunidade internacional permanece vigilante diante da crescente ameaça à infraestrutura crítica subaquática.
Em resposta a essa ameaça, o Reino Unido anunciou o envio de aviões de patrulha e vigilância marítima, bem como um sistema avançado de inteligência artificial capaz de analisar vastas quantidades de dados e identificar padrões suspeitos, auxiliando na detecção de ameaças submarinas em tempo real. A medida visa proteger as infraestruturas submarinas no Mar Báltico e deter possíveis ações hostis.
Faça um comentário