Meta chega a um acordo de US$ 25 milhões com Trump devido à suspensão de suas contas.

Zuckerberg foi um dos bilionários com assentos privilegiados durante a posse de Trump na semana passada [Arquivo: David Zalubowski/AP Photo].
Zuckerberg foi um dos bilionários com assentos privilegiados durante a posse de Trump na semana passada.

O acordo é considerado uma grande vitória para o presidente dos EUA, com Zuckerberg, da Meta, cedendo à nova administração em diversos aspectos.



A Meta aceitou pagar US$ 25 milhões ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para resolver um processo movido por ele contra a empresa pela suspensão de suas contas após o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.

Um porta-voz da Meta confirmou o acordo, com informações de que US$ 22 milhões serão destinados à biblioteca presidencial de Trump, enquanto o restante cobrirá honorários legais e outras despesas jurídicas.

A disputa começou em 2021, quando o Facebook e o Instagram da Meta suspenderam as contas de Trump após um discurso no qual ele alegou que sua derrota eleitoral foi resultado de fraudes em larga escala, o que levou seus apoiadores a incitarem uma insurreição.

Trump afirmou ter sido censurado injustamente e, em julho de 2021, processou o Twitter (renomeado para X), Facebook, Google e seus executivos, acusando-os de silenciar ilegalmente visões conservadoras.

No entanto, recentemente, ele tem se aproximado de grandes nomes da tecnologia, incluindo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e o novo dono do X, Elon Musk, ambos presentes na inauguração presidencial de Trump em Washington, DC, na semana passada.

Zuckerberg esteve entre os bilionários que tiveram assentos privilegiados durante a posse de Trump na semana passada. Além disso, ele alterou as políticas da Meta, anunciando o fim de algumas operações de verificação de fatos e moderação nos aplicativos da empresa, como Facebook, Instagram e Threads.



Em janeiro, a Meta também suspendeu seus programas de diversidade, equidade e inclusão.



A gigante das redes sociais nomeou o influente republicano Joel Kaplan como seu diretor de assuntos globais e escolheu Dana White, CEO do UFC e amigo pessoal de Trump, para integrar seu conselho.

Em uma mudança significativa em relação ao passado, a Meta anunciou em dezembro uma contribuição de US$ 1 milhão para o fundo inaugural de Trump.

Na quarta-feira, a Meta divulgou um aumento de 59% em seu lucro líquido, que alcançou US$ 62,36 bilhões em 2024.

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