Um ‘novo Putin’: Erdogan da Turquia mira o poder na Síria enquanto Israel observa com nervosismo.

Recep Tayyip Erdogan discursando, com a bandeira da Turquia ao fundo, enquanto busca ampliar o poder turco na Síria
Presidente Erdogan discursando com a bandeira da Turquia ao fundo, refletindo suas ambições na Síria.

“Se a Turquia decidir armar as forças rebeldes, não está claro como Israel responderá e se será capaz de impedir a transferência de armas apoiadas pelos Estados Unidos.”

O alívio inicial dentro do estabelecimento de defesa de Israel após a queda do regime de Assad e a retirada das forças iranianas da área deu lugar a uma preocupação com a ascensão de um ramo sunita da Irmandade Muçulmana, antagonista em relação a Israel e apoiado por Catar e Turquia.

Isso teria implicações significativas. Antes de tudo, se a Turquia decidir armar as forças rebeldes, não está claro como Israel responderá e se será capaz de impedir a transferência de armas americanas.

O estabelecimento de segurança vê uma possível esperança na administração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, devido ao relacionamento tenso entre Trump e Erdogan.

Nos últimos anos, houve até mesmo pedidos para remover a Turquia da OTAN.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, identificou desde cedo o vácuo criado na região pela ocupação da Rússia com sua guerra na Ucrânia e está tentando se posicionar como o “novo Putin.

Ele está avançando na construção de um gasoduto em cooperação com o Azerbaijão, em detrimento da Rússia e do Irã, aumentando o tráfego aéreo através da Turquia e, talvez mais significativamente, tomando territórios sírios, derrotando os curdos na região e influenciando o futuro regime da Síria.

Tudo isso está acontecendo enquanto a economia de seu país está em colapso.

De acordo com avaliações ocidentais, Erdogan deve derrotar os curdos nos próximos dias, já que a administração Biden provavelmente não intervirá.

A Turquia também deverá tomar pontos de controle que criarão uma zona de buffer para si mesma.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) foram mobilizadas na área.

De acordo com fontes do Comando Norte das Forças de Defesa de Israel (IDF), os rebeldes começaram a operar em vilarejos nas Colinas de Golã sírias, com o objetivo de assumir o controle de áreas desocupadas pelas forças do regime de Assad e desafiar as IDF.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) reforçaram sua presença na zona de buffer em território sírio e, segundo fontes do Comando Norte, permanecerão no território sírio até novo aviso.

Com base nas diretrizes atuais, os militares estão se preparando para passar o inverno em território sírio, o que inclui a transferência de equipamentos especiais, o estabelecimento de postos avançados e a criação de rotas alternativas que evitem os vilarejos.

Essas ações estão sendo realizadas enquanto as IDF se preparam para cenários extremos potenciais envolvendo rebeldes ou outras forças armadas na região.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) veem a zona de buffer estabelecida em território sírio como um cinturão de proteção para a fronteira e as comunidades próximas.

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