
Jammu e Caxemira suspende 48 de 87 destinos após ataque que matou 26 turistas em Pahalgam
Em documento oficial revisado pela Reuters, o governo de Jammu e Caxemira determinou o fechamento de 48 dos 87 pontos turísticos da região, em resposta ao ataque em Pahalgam que matou 26 pessoas na semana passada .
Citações de especialistas
“A suspensão do tratado das águas é um dos sinais mais graves de deterioração bilateral desde 2019”, afirma Ankit Panda, analista sênior do Carnegie Endowment for International Peace .
“O choque no início da temporada de verão pode reduzir o fluxo de visitantes em até 40% nos próximos seis meses”, prevê Rashmi Bhatia, economista especialista em turismo para a Ásia do Sul .
Análise de impacto no turismo a médio prazo
O futuro incerto do turismo na Caxemira
- Reação do setor nos próximos meses
Operadoras locais já planejam pacotes promocionais e seguro reforçado para retomar a confiança dos viajantes. No entanto, analistas apontam que a recuperação plena só ocorreria no segundo semestre de 2026, caso não haja novos incidentes
Possíveis incentivos governamentais
- Subsídios para hotéis e guias locais.
- Isenção temporária de taxas de entrada em parques nacionais.
- Campanhas internacionais de marketing enfatizando novas medidas de segurança.
Comparações históricas
- Em 2016, após outra onda de violência, o turismo caiu 35% e recuperou-se apenas em 2018.
- Em 2019, medidas de desbloqueio político levaram a um aumento de 25% de visitantes em dois anos .
Impacto político e diplomático
O ataque reavivou a tensão entre Índia e Paquistão. Nova Déli suspendeu o Tratado de Águas do Indo de 1960, acusando o Paquistão de financiar o terrorismo na região. Crise Hídrica: Índia Suspende Tratado das Águas do Indo e Aumenta Tensão com o Paquistão. Islamabad, por sua vez, fechou o espaço aéreo para voos indianos e classificou a suspensão como “ato de guerra”.
Conclusão
O fechamento de mais da metade dos pontos turísticos da Caxemira evidencia o dilema entre segurança e economia. Enquanto medidas emergenciais visam evitar novos ataques, o desafio será reerguer um setor vital para a região sem abrir mão dos direitos civis e do diálogo político sustentável.
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