
O ex-presidente colombiano Iván Duque fez um apelo à comunidade internacional, instando o líder da oposição venezuelana, Edmundo González, a buscar uma intervenção humanitária para enfrentar a grave crise que assola a Venezuela. Duque, conhecido por suas críticas ao regime de Nicolás Maduro, destacou que a permanência do presidente venezuelano no poder pode agravar ainda mais a já delicada situação de direitos humanos no país.
A declaração de Duque ocorreu no dia 10 de janeiro de 2025, logo após a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, um evento que foi amplamente contestado por diversas nações e organizações internacionais. Muitos críticos apontam que as eleições, nas quais Maduro foi reeleito, foram marcadas por fraude e falta de transparência.
Durante seu pronunciamento, Duque sugeriu que Edmundo González, um importante nome da oposição, solicitasse à Corte Penal Internacional (CPI) a aceleração de um mandado de prisão contra o presidente Maduro, além de aumentar as recompensas por sua captura. O ex-presidente colombiano também propôs que as Forças Armadas venezuelanas se unissem a um esforço de intervenção internacional legítima, para restaurar a democracia no país.
A crise humanitária na Venezuela, que já forçou milhões a abandonar o país em busca de melhores condições de vida, tem sido uma preocupação crescente para a comunidade internacional. A falta de alimentos, medicamentos e o colapso dos serviços básicos são apenas alguns dos desafios enfrentados pela população.
Iván Duque defendeu que a intervenção internacional, com base em precedentes históricos, seria uma medida necessária para evitar um agravamento ainda maior da situação e proteger os cidadãos venezuelanos que sofrem com o regime autoritário de Maduro.
Essa intervenção não só buscaria a ajuda humanitária urgente, mas também visaria restaurar a ordem democrática no país, que tem sido corroída por anos de autoritarismo e repressão. Duque afirmou que, se não houver uma ação efetiva, a Venezuela poderá enfrentar uma crise ainda mais profunda, com impactos diretos na região e no continente.
Em meio a um cenário de tensões diplomáticas, a crise venezuelana segue sendo uma das questões mais controversas na política internacional, com o governo de Maduro enfrentando cada vez mais resistência de opositores internos e da comunidade internacional. A pressão sobre o regime venezuelano tende a aumentar, à medida que mais países e líderes políticos se posicionam contra a sua continuidade no poder.
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