
Na manhã de 25 de agosto de 2025, a Faixa de Gaza foi palco de um ataque aéreo israelense que atingiu o Hospital Nasser, localizado em Khan Younis, no sul do território. O ataque resultou na morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas de veículos internacionais como Associated Press, Al Jazeera e Reuters, além de um socorrista.
O Ataque
Segundo autoridades palestinas e relatos de testemunhas, o ataque ocorreu em duas fases: o primeiro míssil atingiu o quarto andar do hospital, que abriga salas de cirurgia e residências de médicos, matando pelo menos duas pessoas. Cerca de 10 a 15 minutos depois, um segundo míssil atingiu a mesma área, enquanto equipes de resgate e jornalistas estavam no local, resultando em mais vítimas.
Entre os jornalistas mortos estavam Mariam Abu Dagga, freelancer da Associated Press, Mohammed Salama, fotógrafo da Al Jazeera, Hussam al-Masri, freelancer da Reuters, Moaz Abu Taha e Ahmed Abu Aziz. Além disso, Hatem Khaled, fotógrafo da Reuters, ficou ferido no ataque.
Reações e Consequências
O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um “trágico erro”, afirmando que a operação visava um alvo militar e não tinha a intenção de atingir o hospital. No entanto, organizações de direitos humanos e a presidência palestina condenaram o incidente, exigindo responsabilidade e medidas para proteger jornalistas em zonas de guerra.
Além disso, o ataque agravou a já precária situação humanitária em Gaza, onde hospitais enfrentam escassez de recursos e infraestrutura danificada devido a conflitos anteriores.
Considerações Finais
Este ataque sublinha a necessidade urgente de medidas para proteger civis e profissionais da imprensa em zonas de conflito. A comunidade internacional deve intensificar os esforços para garantir o respeito às normas do Direito Internacional Humanitário e promover a paz na região.
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