Na madrugada desta quarta-feira, uma ofensiva com mísseis balísticos russos atingiu Kiev, a capital da Ucrânia, deixando pelo menos um civil morto e quatro feridos, de acordo com informações de autoridades locais. O ataque, ocorrido por volta das 02:30 GMT, provocou uma série de explosões que abalaram a cidade de três milhões de habitantes e desencadearam vários incêndios.
Os sistemas de defesa aérea ucranianos entraram em ação para interceptar o que foi descrito como o maior salvo de mísseis balísticos direcionado à capital em semanas. Segundo relatos, a Força Aérea da Ucrânia conseguiu abater seis dos sete mísseis lançados na operação. Além disso, dos 123 drones detectados, 71 foram derrubados, e contramedidas eletrônicas foram empregadas contra outros 40, na tentativa de neutralizar ameaças adicionais.
Moradores de Kiev descreveram cenas de destruição e caos. Anzhela Karnatova, que teve seu escritório gravemente danificado, relatou: “Não temos janelas, tudo está quebrado aqui. É horrível.” Nina Kyslenko, proprietária de uma lavanderia, contou que recebeu uma ligação da polícia informando que as janelas e portas haviam sido destruídas, e que as explosões continuaram pela manhã, deixando sua loja em completo desespero, com vidros espalhados pelo chão.
O ataque ocorre em meio a quase três anos de conflito, quando a agressão russa se intensifica, e vem em um momento de iniciativas de paz promovidas por figuras como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo informações, Trump afirmou que sua equipe mantém contato com representantes de Kiev e Moscou, defendendo a necessidade de um rápido fim ao derramamento de sangue.
Além dos estragos em Kiev, a ofensiva também atingiu a região norte de Chernihiv, onde dois civis foram feridos e infraestrutura crítica sofreu danos significativos. Em resposta, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy publicou uma mensagem no Telegram afirmando:
“Este terror russo contra a Ucrânia não vai parar por si só. Putin não está preparando a paz – ele continua a matar ucranianos e destruir cidades.”
À medida que a situação se desenrola, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos deste episódio, que ressalta a contínua volatilidade do conflito e a necessidade urgente de uma solução que traga estabilidade e segurança para a região.
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