Israel enfrenta tensões internas enquanto avança na ofensiva em Gaza. Reservistas se recusam a participar das operações por riscos éticos e estratégicos, e bancos registram lucros recordes, gerando críticas da população. O cenário evidencia que o conflito envolve pressões militares, econômicas e sociais.
A União Europeia começará a monitorar em tempo real as importações de carne do Mercosul, após a publicação do texto final do acordo Mercosul-UE, resultado de 25 anos de negociações. A medida visa proteger a agricultura europeia e garantir transparência no comércio, enquanto países do Mercosul, como o Brasil, acompanham com cautela possíveis barreiras comerciais.
A Databricks expandiu sua plataforma para todas as principais nuvens no Brasil, permitindo que empresas e governos utilizem soluções de IA e análise de dados de forma mais eficiente e segura. Bancos, redes de varejo e hospitais já adotam a tecnologia, fortalecendo a infraestrutura digital, aumentando a competitividade e avançando na soberania tecnológica da América Latina.
A União Europeia busca reduzir sua dependência tecnológica de EUA e China com a implementação de soluções de nuvem soberana, como a Sovereign Cloud da SAP. O projeto garante que dados sensíveis fiquem dentro da UE, respeitando leis locais e reforçando segurança cibernética. Governos e setores estratégicos, como financeiro e saúde, já adotam a tecnologia. A iniciativa faz parte de uma estratégia maior de autonomia digital europeia, com impactos econômicos, políticos e geopolíticos globais, incluindo inspiração para países da América Latina.
O Ártico tornou-se um ponto estratégico central na geopolítica mundial. O derretimento das calotas polares está abrindo novas rotas marítimas, como a Passagem do Nordeste, que reduz a distância entre Europa e Ásia. Além disso, a região concentra vastas reservas de petróleo, gás e minerais críticos, essenciais para indústrias de alta tecnologia. Rússia, Estados Unidos, China e países europeus disputam influência no Ártico por meio de investimentos em infraestrutura, tecnologia de quebra-gelos e presença militar. Essa corrida estratégica envolve não apenas recursos e comércio, mas também segurança global e questões ambientais sensíveis. O impacto se estende a outras regiões, inclusive à América Latina, que pode ser afetada pela concorrência em mercados de minerais e matérias-primas.
A União Europeia enfrenta dificuldades para deslocar tropas e equipamentos militares dentro de seu próprio território. Barreiras burocráticas, infraestrutura inadequada e falta de padronização entre Estados-membros atrasam a movimentação de tanques e veículos de guerra, comprometendo a capacidade de resposta em crises. O problema já ficou evidente em 2018, quando veículos da OTAN enfrentaram atrasos no leste europeu. Com os gastos militares em alta e tensões crescentes com a Rússia, Bruxelas busca soluções para garantir maior integração logística, equilibrando soberania nacional e segurança coletiva.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que pretende apresentar à Assembleia Geral da ONU uma proposta para o envio de uma força armada de manutenção da paz à Palestina. A iniciativa, ainda diplomática e sem aprovação oficial, busca proteger civis e garantir direitos humanos em meio ao conflito israelo-palestino. Especialistas destacam que a proposta pode fortalecer a presença internacional da Colômbia, mas envolve desafios políticos, logísticos e diplomáticos significativos. O termo “genocídio em Israel”, citado por Petro, deve ser interpretado com cautela, e a eficácia da força dependerá de coordenação internacional, regras de engajamento claras e recursos adequados.
O Canadá revelou seu primeiro rover lunar, desenvolvido pela Agência Espacial Canadense (CSA) em parceria com empresas locais, marcando a entrada oficial do país na exploração lunar. O projeto, com investimento estimado em US$ 200 milhões e lançamento previsto para 2028, fortalece a autonomia tecnológica canadense e amplia sua influência geopolítica.
O Japão apresentou um orçamento recorde de ¥117,6 trilhões (aproximadamente US$ 811 bilhões) para 2025, com foco em defesa e redução da dívida pública. A medida reflete preocupações com a segurança regional frente ao avanço militar da China e à instabilidade na Península Coreana. Apesar do aumento significativo nos gastos, o país enfrenta incertezas políticas internas que podem afetar a confiança dos investidores e a execução do orçamento. Especialistas destacam que a ação fortalece o papel do Japão como potência regional, alinhada aos Estados Unidos, e sinaliza compromisso com a segurança e estabilidade no Indo-Pacífico.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, criticou a União Europeia por sua postura diante da guerra em Gaza, chamando a resposta do bloco de “fracasso coletivo”. Ele defende a suspensão da parceria estratégica com Israel e alerta para as divisões internas da UE, a crise humanitária em Gaza e a necessidade de uma política externa europeia coerente e firme.
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