O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, criticou a União Europeia por sua postura diante da guerra em Gaza, chamando a resposta do bloco de “fracasso coletivo”. Ele defende a suspensão da parceria estratégica com Israel e alerta para as divisões internas da UE, a crise humanitária em Gaza e a necessidade de uma política externa europeia coerente e firme.
Sidi Ould Tah assumiu a presidência do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), marcando um novo ciclo de liderança estratégica para o continente africano. Com ampla experiência financeira e governamental, ele pretende fortalecer as instituições africanas, investir na capacitação da juventude, promover a industrialização sustentável e mobilizar recursos em larga escala. Sua gestão promete impactos significativos nos países lusófonos e na integração econômica regional, representando oportunidades para investidores, governos e organizações internacionais.
A França atravessa uma crise política significativa com o governo do primeiro-ministro François Bayrou em risco, devido a um voto de confiança marcado para 8 de setembro de 2025. A proposta de orçamento de austeridade, que prevê cortes de €44 bilhões e eliminação de feriados nacionais, gerou forte oposição de partidos políticos e sindicatos. A coalizão minoritária de Bayrou enfrenta resistência de partidos como o Rassemblement National e a França Insubmissa, enquanto 63% da população apoia novas eleições, segundo pesquisas recentes.
A Índia e o Brasil vêm fortalecendo sua cooperação estratégica em tecnologia e inovação, com foco em inteligência artificial, supercomputação e infraestrutura digital. A recente visita do primeiro-ministro indiano Narendra Modi ao Paraná resultou em acordos de instalação de supercomputadores e parcerias em pesquisa tecnológica. O Brasil anunciou investimentos bilaterais de aproximadamente US$ 4,5 bilhões até 2028 para impulsionar a inovação local.
O Vietnã está acelerando a construção de ilhas artificiais e instalações militares nos arquipélagos Spratly e Paracel, ampliando sua presença estratégica no Mar do Sul da China. A iniciativa inclui recuperação de terras, depósitos de munições e portos militares, mas também é justificada por Hanói como forma de proteger pescadores locais que enfrentam pressão chinesa. O avanço intensifica a rivalidade histórica com Pequim, que considera a expansão ilegal, e eleva as tensões regionais em uma das rotas marítimas mais importantes do mundo.
A Bélgica anunciou que reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em setembro de 2025, tornando-se um marco importante na diplomacia internacional. Outros países já confirmaram a mesma intenção, incluindo França, Reino Unido, Malta, Canadá e Portugal. A Bélgica também planeja aplicar sanções direcionadas ao governo israelense, buscando pressionar Israel a respeitar o direito internacional e humanitário. A medida foi saudada pelas autoridades palestinas e criticada por Israel, enquanto os Estados Unidos reagiram restringindo vistos de autoridades palestinas. O reconhecimento diplomático da Palestina reflete um apoio crescente à causa palestina, aumenta a pressão sobre Israel para buscar soluções pacíficas e fortalece a importância da diplomacia internacional no conflito israelo-palestino.
Em julho de 2025, o Brasil atingiu 5,16 milhões de barris de óleo equivalente por dia, alcançando um recorde histórico na produção de petróleo e consolidando sua posição como líder na América Latina. A maior parte da produção vem do pré-sal, que representa mais de 70% do total.
A Síria exportou oficialmente seu primeiro carregamento de petróleo em 14 anos, enviando 600 mil barris pelo porto de Tartus. A retomada ocorre após a suspensão parcial de sanções ocidentais e representa um marco na reconstrução econômica do país.
A Comissão Europeia apresentou nesta terça-feira (2) aos Estados-membros o texto final do aguardado acordo de livre-comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Trata-se de um marco histórico nas relações comerciais internacionais, resultado de mais de duas décadas de negociações complexas e frequentemente interrompidas por impasses políticos, ambientais e econômicos.
A República Democrática do Congo (RDC) enfrenta uma grave crise política e humanitária no leste do país, onde a coalizão rebelde Aliança do Rio Congo (AFC), liderada pelo Movimento 23 de Março (M23), acusa o governo de Kinshasa de sabotar os esforços de paz. O conflito, que tem raízes históricas em tensões étnicas e regionais, já provocou milhares de mortes e deslocou centenas de milhares de pessoas. Enquanto o M23 controla cidades estratégicas e recebe apoio externo, o governo intensifica esforços militares e busca aliados regionais. A situação é acompanhada de perto pela comunidade internacional, incluindo o Catar, a União Africana e a União Europeia, que tentam mediar negociações de paz, mas enfrentam desafios devido à falta de confiança entre as partes e à competição por recursos naturais.
Copyright © 2025 | WordPress Theme by MH Themes
