Em 2025, o grupo de hackers norte-coreano Kimsuky realizou uma campanha de phishing sofisticada contra instituições sul-coreanas do setor de defesa. Usando inteligência artificial generativa, os atacantes criaram identidades militares falsas para enganar funcionários e obter acesso a informações sensíveis.
A Coreia do Sul está planejando retomar o controle operacional de suas forças armadas em tempo de guerra, atualmente subordinadas ao comando conjunto liderado pelos Estados Unidos desde o fim da Guerra da Coreia em 1953. O objetivo é fortalecer a soberania nacional, aumentar a capacidade de resposta rápida a ameaças, e modernizar sistemas de defesa, incluindo defesa aérea, guerra cibernética e inteligência militar.
A visita do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Hyun, a Pequim em setembro de 2025 marca um momento estratégico na diplomacia sul-coreana. Durante o encontro com o ministro chinês Wang Yi.
Em setembro de 2025, os EUA exibiram pela primeira vez o sistema de mísseis Typhon no Japão durante os exercícios conjuntos “Resolute Dragon”, capazes de disparar mísseis Tomahawk e SM-6 com alcance suficiente para atingir a costa leste da China. Em resposta, Pequim solicitou formalmente a retirada do sistema, considerando-o uma ameaça à segurança regional e uma escalada nas tensões militares no Indo-Pacífico. O desdobramento do Typhon reflete a estratégia dos EUA de fortalecer a “Primeira Cadeia de Ilhas” e intensifica o debate sobre corrida armamentista e equilíbrio de poder na região.
A política japonesa vive um momento decisivo com a saída de Shigeru Ishiba da presidência do Partido Liberal Democrático (PLD) e a ascensão de Sanae Takaichi como favorita para liderar o partido. Conhecida por seu perfil conservador e pragmático, Takaichi poderá moldar o Japão frente a desafios internos, como o envelhecimento populacional, a necessidade de inovação tecnológica e a preservação de valores sociais tradicionais, além de questões externas, incluindo segurança nacional e relações com vizinhos regionais e aliados globais.
Amit Khare, ex-IAS de Jharkhand, foi nomeado como Secretário do Vice-Presidente da Índia em um mandato contratual de três anos, decisão aprovada pela Comissão de Nomeações do Gabinete. O cargo é estratégico, envolvendo coordenação administrativa, apoio à formulação de políticas e supervisão das atividades do gabinete do vice-presidente, que também preside o Rajya Sabha. A nomeação de Khare segue o padrão histórico de secretários experientes, com foco em eficiência, transparência e modernização de processos. Especialistas apontam que sua experiência em governança digital e inovação administrativa poderá fortalecer a gestão do gabinete e melhorar a integração com outros órgãos do governo.
Em 12 de setembro de 2025, duas escolas privadas na aldeia de Thayet Thapin, estado de Rakhine, Mianmar, foram atacadas por bombardeios da junta militar, resultando na morte de pelo menos 18 pessoas e deixando mais de 20 feridos, principalmente estudantes. O ataque ocorreu em meio ao conflito contínuo entre a junta e grupos étnicos armados, como a Arakan Army. A tragédia gerou forte condenação internacional, especialmente da UNICEF, e evidencia a vulnerabilidade de civis em regiões de conflito. O episódio reforça o contexto crítico em Mianmar após o golpe militar de 2021, quando a violência e os ataques aéreos aumentaram em várias regiões.
O Nepal enfrenta uma grave crise política após uma semana de protestos liderados por jovens, que resultaram na morte de pelo menos 51 pessoas. Em resposta à instabilidade, o presidente dissolveu o parlamento e convocou novas eleições para 5 de março de 2026. Sushila Karki, ex-presidente do Supremo Tribunal e conhecida por sua postura firme contra a corrupção, foi nomeada primeira-ministra interina, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo no país. A crise evidencia a tensão entre demandas populares por transparência e limitações institucionais, enquanto a economia e a confiança pública enfrentam impactos significativos. A liderança de Karki será decisiva para restaurar a ordem, implementar reformas e preparar o Nepal para eleições livres e justas.
A Índia está explorando uma parceria estratégica com o Exército de Independência Kachin (KIA), grupo rebelde de Mianmar, para garantir o fornecimento de terras raras essenciais à tecnologia e à defesa. Essa iniciativa surge em resposta às restrições impostas pela China, que domina grande parte da produção global desses minerais. O acordo busca diversificar as fontes de suprimento da Índia e reduzir sua dependência chinesa, enfrentando desafios logísticos e tecnológicos significativos. Além disso, a medida tem implicações econômicas globais, afetando preços de eletrônicos, veículos elétricos e cadeias de suprimento, e sinaliza uma mudança geopolítica na região.
A China anunciou a criação de uma reserva natural em Scarborough Shoal, recife disputado com as Filipinas no Mar do Sul da China. A medida, apresentada como preservação ambiental, é vista como uma forma de reforçar a soberania chinesa sobre a região estratégica, por onde circulam US$ 3,5 trilhões em comércio marítimo anual. A decisão desafia o veredito de 2016 do Tribunal de Haia, que reconheceu os direitos filipinos na área, e já provocou reações de Manila e Washington. Para analistas, o gesto amplia as tensões regionais e exemplifica como Pequim utiliza o discurso ambiental como instrumento geopolítico.
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