Emmanuel Macron, Friedrich Merz e Donald Tusk conversando com líderes europeus e ucranianos em visita oficial à Ucrânia em 2025.

Macron, Merz e Tusk viajam juntos à Moldávia: gesto inédito de apoio europeu em plena disputa com Moscou

22/08/2025 Santos 0

Em 27 de agosto de 2025, Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha) e Donald Tusk (Polônia) visitarão a Moldávia, liderada por Maia Sandu, durante as comemorações do Dia da Independência. A visita simboliza apoio político e estratégico europeu, reforçando a candidatura moldava à União Europeia e enviando uma mensagem clara de dissuasão à Rússia. O gesto ocorre em meio às eleições parlamentares moldavas de setembro e busca fortalecer o campo pró-europeu. Apesar disso, o país segue vulnerável devido à dependência energética, à emigração jovem e às constantes pressões híbridas de Moscou.

Donald Trump e Melania Trump em traje formal em cerimônia oficial na Europa, cercados por líderes europeus

Trump e a União Europeia: o paradoxo do maior unificador desde a Guerra Fria

21/08/2025 Santos 0

Donald Trump, embora crítico à OTAN e à Europa, acabou acelerando a integração do continente. Ao pressionar os aliados a aumentarem gastos militares, impulsionou compromissos inéditos em defesa e a criação de mecanismos estratégicos como o Mecanismo de Apoio à Ucrânia e o Plano de Prontidão 2030. Analistas destacam o paradoxo: Trump queria reduzir o peso dos EUA, mas acabou unindo a Europa como nunca desde a Guerra Fria. O artigo analisa os números, políticas nacionais e a atualidade diplomática, incluindo rumores de reunião Putin–Zelensky com Trump como possível mediador.

Mão segurando um globo representando a Europa, com elementos gráficos de inteligência artificial, energia e defesa saindo do continente, simbolizando investimentos estratégicos globais.

Investimentos Estratégicos da Apollo Global Management na Europa: Defesa, Inteligência Artificial e Infraestrutura

15/08/2025 Santos 0

A Apollo Global Management está aumentando significativamente seus investimentos na Europa, focando em três setores estratégicos: defesa, inteligência artificial (IA) e infraestrutura. Com um compromisso que pode chegar a US$100 bilhões na Alemanha e projetos importantes como o financiamento da EDF no Reino Unido, a gestora busca fortalecer a segurança, modernizar a infraestrutura e impulsionar a inovação tecnológica do continente. Esses investimentos refletem a importância estratégica da Europa para a Apollo, posicionando o continente como um polo de crescimento, tecnologia e independência econômica e militar frente a desafios geopolíticos globais.

Tanque militar M1 Abrams sendo transportado dentro de um avião de carga com militares ao fundo.

Expansão Acelerada da Produção de Armamentos na União Europeia: Estratégia, Investimentos e Desafios

15/08/2025 Santos 1

Nos últimos anos, a União Europeia tem acelerado significativamente a expansão de sua indústria de defesa, com foco na produção de armamentos e munições, em resposta à instabilidade geopolítica e à necessidade de autossuficiência. A capacidade anual de munições aumentou de 300.000 para 2 milhões de unidades até 2025, com destaque para os projéteis de 155 mm, cuja produção deve saltar de 70.000 unidades em 2022 para 1,1 milhão em 2027. Investimentos estratégicos, como o fundo de €1,5 bilhão para sistemas de artilharia, drones e mísseis, e o programa ASAP, com €500 milhões, visam reduzir gargalos de produção e fortalecer a prontidão operacional da UE. A expansão industrial ocorre especialmente na Alemanha, Noruega, Hungria e Reino Unido, acompanhada de desafios como limitações na produção de componentes críticos e impactos ambientais. A estratégia europeia busca consolidar a autossuficiência em defesa e posicionar a UE como um ator central na segurança global.

Lançadores de mísseis do sistema de defesa aérea Patriot em posição, com camuflagem militar e céu nublado ao fundo.

Alemanha anuncia US$ 500 milhões para a Ucrânia via linha da OTAN, com foco em defesa aérea

15/08/2025 Santos 0

A Alemanha anunciou um pacote de US$ 500 milhões à Ucrânia, canalizado pelo mecanismo PURL da OTAN para a compra de armamentos norte-americanos, com prioridade para mísseis e peças do sistema Patriot. A medida, coordenada com Holanda, Suécia, Noruega e Dinamarca, eleva para cerca de US$ 1,5 bilhão o total europeu já destinado a reforçar a defesa aérea ucraniana por meio desta via. O objetivo é proteger cidades e infraestrutura crítica diante da intensificação dos ataques russos, mantendo a pressão militar e política enquanto prosseguem negociações diplomáticas. Especialistas destacam ganhos táticos imediatos, mas alertam para riscos de escalada e desafios logísticos.

Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes da União Europeia seguram a bandeira da UE durante visita ao Parlamento Europeu.

Europa em Alerta: A Diplomacia Europeia, Ucrânia e o Encontro Trump–Putin em Foco

14/08/2025 Santos 0

A cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin, marcada para 15 de agosto de 2025 no Alasca, provoca forte reação na Europa e preocupa sobre decisões tomadas sem a presença da Ucrânia. Líderes europeus e Zelensky apresentam exigências claras para proteger a integridade territorial e a segurança transatlântica. A tensão já afeta mercados, com alta no gás natural e ações de defesa, e aponta três cenários possíveis: acordo simbólico, concessões controversas ou fracasso diplomático, testando a coesão ocidental e o papel da Europa no cenário global.

Presidente Volodymyr Zelensky em momento de reflexão durante conversa com o Primeiro-Ministro do Reino Unido.

Expectativa e Incertezas na Reunião Trump-Putin: A Pressão Europeia pela Prioridade à Ucrânia

13/08/2025 Santos 0

A próxima cúpula entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca está cercada de expectativas e incertezas, principalmente sobre a participação do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Líderes da União Europeia, exceto a Hungria, pressionam para que a reunião priorize a soberania e os interesses da Ucrânia, reforçando que o país deve decidir seu futuro de forma independente. A ausência de Zelensky no diálogo pode comprometer a legitimidade das negociações, enquanto divergências internas na UE evidenciam desafios para uma posição externa unificada.

Representantes militares e da indústria de defesa europeia durante workshop em Nápoles, Itália.

Europa acelera a indústria bélica: expansão estrutural e seus riscos

12/08/2025 Santos 0

O artigo analisa a expansão acelerada da indústria bélica europeia desde 2020, impulsionada pela guerra na Ucrânia e apoiada por grandes programas de financiamento da União Europeia, como o ASAP (€500 milhões) e um plano adicional de €1,5 bilhão.
Mostra que a produção anual de munições deve crescer de 300 mil para 2 milhões de unidades até 2025, com destaque para a Rheinmetall, que prevê fabricar 1,1 milhão de projéteis de 155 mm até 2027.

Inclui um comparativo histórico com os gastos militares da Guerra Fria para dimensionar o atual esforço, gráficos que ilustram a evolução da produção e os contrastes percentuais do PIB investidos em defesa, e discute gargalos industriais, impactos econômicos, riscos de militarização permanente e avanços tecnológicos.
A conclusão ressalta que, embora robusta, essa reindustrialização exige governança, transparência e debate democrático.

Veículo militar francês equipado com sistema de defesa aérea MAMBA (SAMP/T) em operação na Romênia.

Forças Francesas em Prontidão na Romênia: Estratégia, Segurança e Geopolítica em Foco

11/08/2025 Santos 0

Desde 2022, cerca de 5.000 militares franceses estão destacados no campo militar de Berthelot, em Cincu, Romênia, liderando um batalhão multinacional da OTAN. Essa presença estratégica fortalece a defesa da Europa Oriental diante das tensões na fronteira com a Ucrânia. A França, com equipamentos modernos e um papel de liderança, integra esforços com aliados como Bélgica, Luxemburgo e Espanha. O governo romeno apoia a missão, que é vital para a segurança regional, apesar de percepções mistas da população local. Comparada a outras forças da OTAN na região, a contribuição francesa é uma das maiores, atrás apenas das tropas americanas. O aumento dessa presença militar ocorre em um cenário geopolítico tenso, com reações russas preocupadas com a expansão da aliança. A prontidão e cooperação entre aliados são cruciais para garantir a estabilidade e a segurança no continente.