
As forças do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) realizaram ataques aéreos contra vários alvos houthis em Sana’a e em áreas costeiras sob controle do grupo rebelde no Iêmen, entre os dias 30 e 31 de dezembro de 2024.
Segundo o CENTCOM, os bombardeios atingiram uma instalação de comando e controle dos houthis, além de locais de produção e armazenamento de armamentos, incluindo mísseis e drones de ataque. As instalações eram, de acordo com os militares norte-americanos, utilizadas para planejar e executar ofensivas contra navios mercantes e embarcações militares no sul do Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
As operações também resultaram na destruição de um radar costeiro e de sete mísseis de cruzeiro e veículos aéreos não tripulados lançados pelos houthis. Esses ataques fazem parte da resposta dos EUA a uma série de incidentes na região que ameaçam a segurança da navegação internacional.
O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdulsalam, criticou os bombardeios, afirmando que os Estados Unidos violaram a soberania do Iêmen e que o grupo continuará a se defender. Ele também acusou Washington de apoiar Israel na guerra em Gaza, justificando os ataques dos houthis como uma forma de solidariedade com os palestinos.
O grupo rebelde vem realizando ofensivas frequentes contra navios no Mar Vermelho, tentando impor um bloqueio naval a Israel. Recentemente, os houthis também reivindicaram um ataque com míssil contra Israel, que foi interceptado pelas Forças de Defesa israelenses.
Os EUA afirmaram que os ataques visam degradar a capacidade dos houthis de realizar novas ameaças contra seus interesses e aliados na região.

(crédito da foto: REUTERS/KHALED ABDULLAH)
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