
O Exército de Israel iniciou a retirada compulsória de moradores da Cidade de Gaza, enviando-os para regiões do sul consideradas menos perigosas, alegando garantir a segurança dos civis. No entanto, ataques continuam a atingir até áreas designadas como “zonas seguras”. Em al-Mawasi, por exemplo, uma menina e seus pais foram mortos em um ataque aéreo enquanto estavam em uma tenda.
Impacto humanitário
Nos últimos 12 meses, a crise humanitária em Gaza se intensificou. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 251 palestinos morreram de fome, sendo que 74 dessas mortes ocorreram em 2025, incluindo 63 crianças apenas em julho. Além disso, cerca de 11 palestinos morreram nas últimas 24 horas por desnutrição, evidenciando a gravidade da situação.
O impacto da fome e da escassez de suprimentos afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes. Organizações humanitárias, como a Anistia Internacional e Médicos Sem Fronteiras, alertam que a escassez de alimentos, água potável e medicamentos está criando uma catástrofe humanitária sem precedentes na região.
Estatísticas atualizadas
Até hoje, 17 de agosto de 2025, segundo informações da Reuters e do The Guardian, o total de mortos em Gaza já ultrapassa 61.897 pessoas, incluindo civis e combatentes. Esses números incluem vítimas de ataques aéreos e terrestres, além de mortes indiretas causadas pela escassez de alimentos e medicamentos.
Reações de grupos envolvidos e contexto político
O Hamas, movimento que controla Gaza, condenou a operação de deslocamento forçado, afirmando que as ações de Israel violam o direito internacional humanitário. Organizações internacionais, como a ONU e a OMS, reforçam que a proteção de civis deve ser prioridade, e criticam tanto ataques a zonas “seguras” quanto a limitação de acesso a ajuda humanitária.
Respostas internacionais e protestos internos
A crise em Gaza gerou protestos em Israel e manifestações em diversas capitais pelo mundo, pedindo o fim da violência e maior proteção aos civis. A comunidade internacional tem cobrado cessar-fogo imediato e abertura de corredores humanitários, enquanto analistas alertam que a escalada da violência aumenta o risco de catástrofe humanitária prolongada.
Conclusão
O deslocamento forçado de civis e os ataques a zonas supostamente seguras evidenciam a complexidade da crise em Gaza. A combinação de violência direta e escassez de recursos coloca milhões em risco, reforçando a necessidade de ações urgentes por parte de Israel, do Hamas e da comunidade internacional para proteger a população civil e garantir acesso a alimentos, água e cuidados médicos essenciais.
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