Nos últimos meses, a Coreia do Norte intensificou ações que desafiam normas internacionais e preocupam a segurança global. O país tem interferido em sistemas de navegação por satélite (GPS) e realizado lançamentos de mísseis não anunciados, sem coordenação com a comunidade internacional.
O Japão apresentou um orçamento recorde de ¥117,6 trilhões (aproximadamente US$ 811 bilhões) para 2025, com foco em defesa e redução da dívida pública. A medida reflete preocupações com a segurança regional frente ao avanço militar da China e à instabilidade na Península Coreana. Apesar do aumento significativo nos gastos, o país enfrenta incertezas políticas internas que podem afetar a confiança dos investidores e a execução do orçamento. Especialistas destacam que a ação fortalece o papel do Japão como potência regional, alinhada aos Estados Unidos, e sinaliza compromisso com a segurança e estabilidade no Indo-Pacífico.
Kim Jong-un homenageia soldados norte-coreanos mortos na Ucrânia, reforçando alianças com a Rússia. Tensões com a Coreia do Sul aumentam instabilidade regional e evidenciam o papel militar estratégico de Pyongyang.
A Coreia do Norte construiu uma base secreta de mísseis de longo alcance em Sinpung-dong, próxima à fronteira com a China. A instalação abriga entre 6 e 9 ICBMs móveis, possivelmente dos modelos Hwasong-15 ou Hwasong-18, embora não haja confirmação oficial. A base aumenta a capacidade estratégica de Pyongyang e gera tensão regional, especialmente com a China, que mantém laços estratégicos históricos com o regime norte-coreano. A comunidade internacional monitora de perto, destacando riscos geopolíticos e a necessidade de vigilância e diplomacia.
A Coreia do Sul restaurou o Acordo Militar de 2018 com a Coreia do Norte, visando reduzir tensões na fronteira e prevenir confrontos acidentais. A medida inclui zonas desmilitarizadas, suspensão de exercícios militares próximos à DMZ e manutenção de linhas diretas de comunicação. O sucesso do acordo dependerá da cooperação entre os dois países e do apoio da comunidade internacional.
A Coreia do Norte realizou exercícios de morteiros em 11 de agosto como resposta aos próximos treinamentos militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, previstos para 18 a 28 de agosto. Pyongyang acusa as manobras de serem preparativos para invasão, enquanto aliados afirmam caráter defensivo. Apesar da retórica dura, houve gesto de distensão com a retirada de alto-falantes na fronteira.
Entre 18 e 28 de agosto de 2025, Estados Unidos e Coreia do Sul realizam os exercícios militares conjuntos Ulchi Freedom Shield, que Pyongyang considera preparativos para uma invasão. O ministro da Defesa norte-coreano, No Kwang-chol, anunciou que a Coreia do Norte responderá com “medidas contundentes” caso os exercícios ultrapassem a linha de fronteira. Nos últimos meses, a Coreia do Norte intensificou testes de mísseis balísticos, incluindo hipersônicos, e aumentou suas movimentações militares na fronteira. Paralelamente, gestos diplomáticos como a retirada de alto-falantes de propaganda têm sido feitos, mas a desconfiança persiste. O cenário ressalta a delicada estabilidade na Península Coreana e o risco constante de escalada militar na região.
Nos últimos anos, as Forças Armadas da Coreia do Sul sofreram uma redução significativa no número de soldados, motivada principalmente pela baixa taxa de natalidade e mudanças socioculturais que dificultam o recrutamento. Apesar do alto investimento em tecnologia e modernização, a escassez de pessoal, especialmente entre os sargentos, ameaça a prontidão operacional do país. O artigo analisa as causas, os impactos e os riscos futuros desse encolhimento, ressaltando a necessidade de reformas e políticas integradas para garantir a segurança nacional em um cenário regional tenso.
A Coreia do Norte ampliou significativamente a infraestrutura no complexo espacial de Sohae, incluindo a construção de um novo píer para facilitar o transporte marítimo de componentes de foguetes, com provável apoio técnico e logístico da Rússia. Esse avanço pode acelerar o desenvolvimento de satélites militares de vigilância, ampliando as capacidades de inteligência e vigilância do regime. Especialistas apontam que essa expansão logística e tecnológica representa um desafio crescente para a segurança regional, exigindo maior monitoramento e respostas diplomáticas e estratégicas por parte de Coreia do Sul, EUA e aliados. Apesar dos progressos, persistem incertezas técnicas e limitações impostas por sanções internacionais. O cenário aponta para uma intensificação da corrida espacial militar na península coreana e um complexo jogo geopolítico envolvendo atores globais.
Forças sul-coreanas e americanas executam travessia estratégica de rio em exercício militar conjunto próximo à fronteira norte-coreana, marcando presença coordenada em meio à crescente tensão regional.
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