Em 2025, a Coreia do Sul registrou um aumento recorde de tarifas sobre suas exportações para os Estados Unidos, impactando principalmente os setores de automóveis, peças automotivas e eletrônicos. A medida, implementada pelos EUA como parte de políticas de proteção industrial, gerou preocupação sobre a competitividade sul-coreana e possíveis ajustes na produção e preços.
A Coreia do Sul anunciou em julho de 2025 a intenção de investir US$ 350 bilhões nos Estados Unidos como parte de um acordo comercial bilateral que reduziria tarifas norte-americanas sobre produtos sul-coreanos de 25% para 15%. Embora o acordo tenha sido fechado, sua execução depende da ratificação do Parlamento sul-coreano e da resolução de questões diplomáticas, como a criação de uma categoria de visto para trabalhadores qualificados. O investimento abrange setores estratégicos, incluindo tecnologia, energia, semicondutores e inteligência artificial, representando uma oportunidade histórica para fortalecer a cooperação econômica entre os dois países.
Em setembro de 2025, a cidade sul-coreana de Gyeongju sediou uma reunião estratégica entre o -presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping. O encontro abordou temas cruciais de tecnologia, comércio e segurança digital, com destaque para o TikTok e seu funcionamento nos Estados Unidos.
Em 2025, o grupo de hackers norte-coreano Kimsuky realizou uma campanha de phishing sofisticada contra instituições sul-coreanas do setor de defesa. Usando inteligência artificial generativa, os atacantes criaram identidades militares falsas para enganar funcionários e obter acesso a informações sensíveis.
A Coreia do Sul está planejando retomar o controle operacional de suas forças armadas em tempo de guerra, atualmente subordinadas ao comando conjunto liderado pelos Estados Unidos desde o fim da Guerra da Coreia em 1953. O objetivo é fortalecer a soberania nacional, aumentar a capacidade de resposta rápida a ameaças, e modernizar sistemas de defesa, incluindo defesa aérea, guerra cibernética e inteligência militar.
A visita do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Hyun, a Pequim em setembro de 2025 marca um momento estratégico na diplomacia sul-coreana. Durante o encontro com o ministro chinês Wang Yi.
A Coreia do Sul anunciou um investimento de US$ 14,8 milhões em Moçambique para a construção de uma nova escola e a reabilitação de instituições educacionais na província de Maputo. A iniciativa, conduzida pela KOICA, busca melhorar a infraestrutura escolar, capacitar professores e ampliar o acesso à educação, especialmente em áreas rurais e periféricas. Além de fortalecer a educação local, o projeto reforça os laços bilaterais entre os dois países e exemplifica como a cooperação internacional pode promover desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades educacionais. O investimento também se insere na estratégia da Coreia do Sul de expandir sua presença em África, consolidando relações diplomáticas e comerciais de longo prazo.
Em agosto de 2025, a atividade industrial na Ásia apresentou resultados contrastantes: a China manteve crescimento, impulsionada por eletrônicos, veículos elétricos e energia renovável, enquanto Japão, Coreia do Sul e Taiwan registraram contração, impactados por desaceleração global e concorrência chinesa. A Índia alcançou seu maior crescimento em 17 anos, com destaque para têxteis, vestuário e tecnologia da informação, embora ainda vulnerável a tarifas externas.
A recente cúpula entre os presidentes Donald Trump e Lee Jae Myung em Washington evidenciou a complexa relação estratégica entre EUA e Coreia do Sul. Apesar de não ter havido declaração conjunta, o encontro abordou negociações comerciais, investimentos bilionários e questões de segurança regional. Paralelamente, os dois países discutem a possibilidade de reprocessamento de combustível nuclear, atualmente restrito pelo consentimento americano, com implicações para a autonomia energética e tecnológica da Coreia do Sul. A combinação desses temas revela a interdependência econômica, tecnológica e de defesa entre os aliados, destacando os desafios e oportunidades para a estabilidade e cooperação no Leste Asiático.
A Coreia do Sul está buscando normalizar suas relações com a China, sinalizando um movimento estratégico importante na Ásia. O presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, enviou um enviado especial a Pequim com uma carta convidando o presidente chinês, Xi Jinping, para a cúpula da APEC em outubro de 2025. A iniciativa visa fortalecer a cooperação econômica, integrar cadeias de suprimentos e criar canais diplomáticos diretos, enquanto Seul equilibra sua aliança com os Estados Unidos e responde às tensões regionais, incluindo questões históricas e comerciais. A normalização também tem impactos para o Japão, ASEAN e toda a dinâmica geopolítica da região.
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