Israel realizou uma operação aerotransportada próxima a Damasco, atingindo um local previamente bombardeado. O governo sírio condenou a ação como violação da soberania, enquanto Israel afirma atuar para proteger sua segurança. Incursões israelenses em território sírio são frequentes, visando neutralizar o Hezbollah e forças iranianas, gerando tensões regionais e preocupação internacional.
Ataques recentes de Israel em Damasco, capital da Síria, combinados com confrontos entre tropas do governo sírio e milícias drusas em Sweida, têm aumentado a instabilidade e o clima de tensão no Oriente Médio, refletindo os complexos desafios políticos e militares da região.
A foto retrata o despejo forçado de famílias de ex-militares do regime Assad por ordens de facções ligadas à HTS, refletindo a crescente retaliação sectária após a mudança de poder na Síria.
O presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, concedeu uma entrevista exclusiva à Reuters em 10 de março de 2025, no palácio presidencial em Damasco. O evento ocorre em um período de grande tensão política e geopolítica para o país, que continua lidando com os desdobramentos da guerra civil e as intervenções externas.
O presidente interino da Síria, Ahmed Al-Sharaa, assinou o rascunho da nova constituição, elaborado por um comitê de especialistas jurídicos sírios. O evento ocorreu em Damasco, em 13 de março de 2025, e é considerado um passo crucial no processo de transição política do país, que busca estabilizar a nação após anos de conflito.
No dia 10 de março de 2025, o presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, concedeu uma entrevista à Reuters no palácio presidencial em Damasco. A conversa abordou temas como os desafios econômicos e humanitários enfrentados pela Síria, a violência sectária, e as perspectivas de unidade nacional sob seu governo. Sharaa também discutiu as relações internacionais da Síria, com ênfase nas negociações com potências como os Estados Unidos, Rússia e Irã, além de abordar a difícil situação interna do país após a queda de Bashar al-Assad.
![Um soldado israelense caminha pela linha de cessar-fogo com a Síria e as Colinas de Golã, sob ocupação israelense.[File: Avi Ohayon/Reuters] Fonte: Al Jazeera](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/2025-01-05T132707Z_766299342_RC2L3CAJNJL1_RTRMADP_3_SYRIA-SECURITY-GOLAN-HEIGHTS-1740558319-326x245.webp)
A imagem captura um momento de vigilância e segurança nas Colinas de Golã, uma área geograficamente estratégica e politicamente significativa, onde as tensões entre Israel e Síria continuam a ser um ponto delicado. A presença militar israelense na região reflete as complexas questões de segurança e os conflitos territoriais não resolvidos entre os dois países.
Em 23 de dezembro de 2024, Ahmed al-Sharaa, líder de fato da Síria, e Mohammed bin Abdulaziz Al-Khulaifi, Ministro de Estado do Catar, se reuniram em Damasco após a remoção de Bashar al-Assad. A reunião se concentrou nas novas relações entre a Síria e o Catar, com foco na reconstrução e estabilidade da região.
Garantir a estabilidade e ganhar a confiança das pessoas em toda a Síria será crucial para os islamistas muçulmanos sunitas consolidarem o seu domínio. Mas a iniciativa de colocar a religião no centro do policiamento corre o risco de semear novas clivagens num país diversificado, inundado de armas após 13 anos de guerra civil, e de alienar os governos estrangeiros que têm tentado seduzir, alertam os analistas regionais.
Karim Khan, do TPI, visitou Damasco para reuniões com o novo líder sírio, Ahmed al-Sharaa, abordando a responsabilização por crimes durante o conflito de 13 anos no país, que deixou mais de meio milhão de mortos e milhões de refugiados.
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