Em 2025, a Coreia do Sul registrou um aumento recorde de tarifas sobre suas exportações para os Estados Unidos, impactando principalmente os setores de automóveis, peças automotivas e eletrônicos. A medida, implementada pelos EUA como parte de políticas de proteção industrial, gerou preocupação sobre a competitividade sul-coreana e possíveis ajustes na produção e preços.
A Coreia do Sul anunciou em julho de 2025 a intenção de investir US$ 350 bilhões nos Estados Unidos como parte de um acordo comercial bilateral que reduziria tarifas norte-americanas sobre produtos sul-coreanos de 25% para 15%. Embora o acordo tenha sido fechado, sua execução depende da ratificação do Parlamento sul-coreano e da resolução de questões diplomáticas, como a criação de uma categoria de visto para trabalhadores qualificados. O investimento abrange setores estratégicos, incluindo tecnologia, energia, semicondutores e inteligência artificial, representando uma oportunidade histórica para fortalecer a cooperação econômica entre os dois países.
O conflito entre Israel e Hamas em Gaza gerou uma grave crise humanitária e destruição significativa na região. Para o período pós-guerra, os Estados Unidos e aliados do Golfo Árabe discutem a criação de uma administração temporária que supervisionaria segurança, reconstrução e governança local até que uma Autoridade Palestina reformada possa assumir o controle. Israel mantém reservas quanto à participação palestina, enquanto líderes palestinos defendem representação local e proteção de direitos civis. A situação exige coordenação internacional cuidadosa, equilíbrio entre segurança e direitos humanos, e soluções sustentáveis para garantir paz e estabilidade na região.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender um pacote de ajuda militar de US$ 400 milhões a Taiwan, incluindo mísseis e drones autônomos. A medida ocorre em meio a negociações comerciais com a China e marca uma mudança significativa na política americana em relação à ilha. O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que as trocas militares com os EUA seguem conforme planejado, mas a decisão pode exigir ajustes na estratégia de defesa da ilha. Especialistas apontam que a suspensão reflete uma abordagem transacional na política externa americana, equilibrando interesses econômicos e segurança regional. A medida gerou repercussões internacionais, sendo observada de perto por Pequim, aliados asiáticos e legisladores americanos.
A União Europeia busca diversificar suas parcerias comerciais para reduzir a dependência dos Estados Unidos, em meio a tensões comerciais e tarifas impostas por Washington. O bloco pretende acelerar negociações com países estratégicos como Índia, África do Sul, Malásia e Emirados Árabes Unidos, ampliando sua presença em mercados emergentes. A iniciativa faz parte da estratégia de autonomia estratégica europeia, mas enfrenta desafios internos entre Estados-membros e negociações complexas. Se concretizada, a política pode redefinir o papel da UE no comércio global e fortalecer sua influência geopolítica.
Em 17 de setembro de 2025, EUA e China chegaram a um acordo permitindo que o TikTok continue operando legalmente nos Estados Unidos. A decisão encerra meses de negociações sobre segurança de dados e riscos geopolíticos, garantindo mecanismos de monitoramento americano e medidas de transparência por parte da ByteDance. O acordo preserva o mercado de tecnologia, protege usuários e cria um precedente importante para futuras negociações digitais entre países.
Em 17 de setembro de 2025, a China proibiu a compra e o uso dos chips de inteligência artificial RTX Pro 6000D da Nvidia por empresas como Alibaba e ByteDance. A medida faz parte da estratégia chinesa de reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e fortalecer a indústria doméstica de semicondutores e IA. A decisão impactou imediatamente as ações da Nvidia, que caíram cerca de 3%, e sinaliza um endurecimento nas relações tecnológicas entre China e Estados Unidos. Especialistas destacam que a medida impulsiona a autossuficiência tecnológica chinesa e terá efeitos significativos no mercado global de semicondutores e nas relações internacionais.
A Coreia do Sul está planejando retomar o controle operacional de suas forças armadas em tempo de guerra, atualmente subordinadas ao comando conjunto liderado pelos Estados Unidos desde o fim da Guerra da Coreia em 1953. O objetivo é fortalecer a soberania nacional, aumentar a capacidade de resposta rápida a ameaças, e modernizar sistemas de defesa, incluindo defesa aérea, guerra cibernética e inteligência militar.
Em setembro de 2025, os EUA exibiram pela primeira vez o sistema de mísseis Typhon no Japão durante os exercícios conjuntos “Resolute Dragon”, capazes de disparar mísseis Tomahawk e SM-6 com alcance suficiente para atingir a costa leste da China. Em resposta, Pequim solicitou formalmente a retirada do sistema, considerando-o uma ameaça à segurança regional e uma escalada nas tensões militares no Indo-Pacífico. O desdobramento do Typhon reflete a estratégia dos EUA de fortalecer a “Primeira Cadeia de Ilhas” e intensifica o debate sobre corrida armamentista e equilíbrio de poder na região.
Apesar das sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, o comércio com a União Europeia e os Estados Unidos continua em níveis significativos, especialmente em setores estratégicos como energia, fertilizantes e metais. Embora haja redução nas importações e exportações, a interdependência econômica global e as estratégias adotadas pela Rússia para contornar as sanções tornam a eficácia das medidas limitada. Países europeus, como Hungria e Bulgária, mantêm relações comerciais críticas com Moscou, evidenciando divergências políticas internas. O cenário destaca a complexidade das sanções internacionais e a necessidade de esforços coordenados para alcançar resultados efetivos.
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