
Europa acelera a indústria bélica: expansão estrutural e seus riscos
O artigo analisa a expansão acelerada da indústria bélica europeia desde 2020, impulsionada pela guerra na Ucrânia e apoiada por grandes programas de financiamento da União Europeia, como o ASAP (€500 milhões) e um plano adicional de €1,5 bilhão.
Mostra que a produção anual de munições deve crescer de 300 mil para 2 milhões de unidades até 2025, com destaque para a Rheinmetall, que prevê fabricar 1,1 milhão de projéteis de 155 mm até 2027.
Inclui um comparativo histórico com os gastos militares da Guerra Fria para dimensionar o atual esforço, gráficos que ilustram a evolução da produção e os contrastes percentuais do PIB investidos em defesa, e discute gargalos industriais, impactos econômicos, riscos de militarização permanente e avanços tecnológicos.
A conclusão ressalta que, embora robusta, essa reindustrialização exige governança, transparência e debate democrático.