
Leilões de energia em 2026: Brasil equilibra fósseis e renováveis às vésperas da COP30
O Brasil prepara dois leilões de energia para 2026, incluindo hidrelétricas e térmicas já existentes (a carvão, óleo e gás, com novos projetos apenas a gás). A medida busca reforçar a confiabilidade do sistema elétrico diante da rápida expansão de fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica. Embora contrarie a narrativa de descarbonização, o governo defende que é uma decisão pragmática para garantir resiliência e soberania energética, evitando riscos de apagões. O processo movimentará bilhões em investimentos e atrairá interesse internacional, especialmente da China e da Europa, além de gerar repercussões políticas às vésperas da COP30, quando o Brasil será cobrado a reafirmar seu papel de liderança climática. O país se vê, assim, diante de um teste estratégico para equilibrar segurança energética, compromissos ambientais e competitividade econômica.