Em 2025, a Coreia do Norte avançou significativamente em sua modernização militar, destacando-se os drones táticos “Kumson” e a integração de inteligência artificial (IA). Supervisionados pessoalmente por Kim Jong Un, os testes demonstram capacidade de navegação autônoma, reconhecimento de alvos e operações em rede, reforçando a estratégia de dissuasão do país.
A Nova Zelândia reforçou sua presença estratégica no Indo-Pacífico ao participar do exercício naval multinacional Pacific Vanguard 2025, junto a Austrália, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. O exercício envolveu operações avançadas de guerra naval, patrulha e defesa integrada, destacando a modernização das forças navais neozelandesas e o compromisso do país com a segurança regional. Além disso, o governo anunciou investimentos significativos em defesa, fortalecendo capacidades tecnológicas e parcerias estratégicas na região.
Os Estados Unidos avaliam uma versão aprimorada do caça F-35, chamada pela Lockheed Martin de “quinta geração-plus”. A proposta busca incorporar tecnologias previstas para a 6ª geração, mas adaptadas à plataforma atual, como sensores avançados, melhorias em guerra eletrônica e integração digital. Enquanto o Pentágono encara pressões orçamentárias e o desenvolvimento do programa NGAD (Next Generation Air Dominance) avança lentamente, o “F-35 plus” surge como uma solução temporária para manter a superioridade aérea diante dos avanços da China e da Rússia. Analistas, no entanto, divergem: para alguns, é uma atualização estratégica necessária; para outros, um paliativo que atende mais aos interesses da indústria de defesa do que a uma visão de longo prazo.
O desfile militar da China, realizado em comemoração ao 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, serviu como demonstração de poder interno e externo, reforçando a liderança de Xi Jinping e a narrativa do “Sonho Chinês”. O evento exibiu mísseis hipersônicos, ICBMs, drones avançados, caças furtivos, veículos blindados e armas de energia dirigida, sinalizando modernização tecnológica e capacidade de dissuasão estratégica.
O Japão anunciou a implantação de cerca de 40 mísseis de longo alcance em uma base militar no sul do país, com alcance de até 1.000 km, reforçando sua capacidade de contra-ataque frente a ameaças regionais, especialmente da China. Autoridades japonesas destacam que a medida é preventiva e visa proteger a segurança nacional, enquanto especialistas alertam para possíveis reações de países vizinhos. Até 2030, o Japão planeja expandir suas unidades e investir em tecnologias como mísseis hipersônicos e inteligência artificial.
A Arábia Saudita iniciará a produção local do drone de combate turco Bayraktar Akinci até 2025, sob direitos de propriedade intelectual compartilhados com a Turquia. O projeto fortalece a capacidade militar do Reino, promove transferência tecnológica e posiciona o país como polo regional de drones avançados. Estima-se que até 2030 sejam produzidas mais de 150 unidades, com potencial para impactar a segurança regional e o mercado global de defesa.
A Índia acelera o desenvolvimento de seu caça de quinta geração AMCA, com motores totalmente indígenas. O país busca reforçar sua autonomia em defesa, expandir exportações militares e consolidar-se como potência tecnológica frente a EUA, China e Rússia.
Um contratado civil do Departamento de Defesa dos EUA, identificado apenas como Martin D., foi indiciado na Alemanha por tentar oferecer informações militares à China. Preso em Frankfurt em novembro de 2024, o caso expõe a Europa como palco da crescente guerra de espionagem entre Washington e Pequim. Especialistas alertam que informações estratégicas se tornaram a principal arma na disputa do século XXI.
A Índia firmou uma parceria estratégica com a francesa Safran para desenvolver motores de jatos avançados, voltados para aeronaves de quinta geração como o AMCA. O projeto busca fortalecer a indústria de defesa nacional, reduzir dependência tecnológica e consolidar a posição da Índia como protagonista global em tecnologia aeroespacial e militar.
Em 23 de agosto de 2025, a DRDO da Índia testou com sucesso o Sistema Integrado de Defesa Aérea (IADWS) frente à costa de Odisha. O IADWS combina três tecnologias principais — QRSAM, VSHORADS e DEW — formando uma defesa aérea de múltiplas camadas. O sistema é totalmente desenvolvido na Índia, capaz de proteger infraestruturas estratégicas contra drones, mísseis de cruzeiro e aeronaves furtivas. Este avanço fortalece a soberania do espaço aéreo nacional, aumenta a autossuficiência tecnológica e posiciona a Índia como potência estratégica na Ásia. Comparado a sistemas internacionais como S-400 e THAAD, o IADWS se destaca por sua integração nacional e flexibilidade operacional.
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