Três pessoas morrem em ataque de drones russos na região de Kyiv, Ucrânia.

Bandeiras dos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia lado a lado, representando relações internacionais e negociações diplomáticas.
As bandeiras dos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, simbolizando a complexa dinâmica de relações internacionais e os desafios das negociações diplomáticas.

A Ucrânia realiza um ataque massivo de drones contra a Rússia, mas defesas aéreas interceptam investidas em 13 regiões, incluindo Moscou.

Pelo menos três pessoas perderam a vida em um ataque de drones russos nos arredores da capital da Ucrânia.

De acordo com o ministério do interior, destroços dos drones atingiram dois homens e uma mulher durante o ataque noturno à região central de Kyiv, causando danos a um edifício residencial, oito casas, instalações comerciais e diversos veículos.

Simultaneamente, as forças armadas ucranianas lançaram uma ofensiva de drones contra a Rússia, alegando ter atingido instalações petrolíferas em Ryazan e uma fábrica de microeletrônicos em Bryansk.

Autoridades russas relataram que sistemas de defesa aérea interceptaram e destruíram 121 drones ucranianos durante a noite.

Segundo o ministério da defesa, os drones foram derrubados em 13 regiões, incluindo Moscou, Kursk, Bryansk, Belgorod e a Crimeia, anexada pela Rússia.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, informou que os drones foram neutralizados em diversos pontos próximos à capital.

De acordo com a agência federal de aviação russa, os aeroportos de Moscou – Vnukovo e Domodedovo – retomaram as operações após uma suspensão temporária. Seis voos foram desviados para outros terminais.

Governadores de Ryazan e Tula, regiões situadas ao sul de Moscou, confirmaram a ocorrência de ataques.

Estados Unidos intensificam a pressão

Moscou e Kyiv competem por vantagens estratégicas enquanto se preparam para possíveis negociações no início da administração de Donald Trump como presidente dos EUA.

Antes de assumir o cargo, Trump prometeu encerrar a guerra na Ucrânia assim que tomasse posse, alimentando expectativas de que pressionaria Kyiv a ceder em favor da Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022.

Nesta semana, Trump intensificou a pressão sobre Vladimir Putin para que um acordo fosse alcançado, ameaçando endurecer as medidas econômicas caso Moscou se recuse a encerrar a guerra, que já dura quase três anos.

Em uma entrevista na quinta-feira, Trump afirmou: “Se não resolverem essa guerra logo, quase imediatamente, vou impor tarifas pesadas à Rússia, grandes impostos e severas sanções.”

O Kremlin declarou nesta sexta-feira que pretende retomar as negociações de desarmamento nuclear com a administração Trump “assim que possível”. O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que Putin está disposto a realizar uma chamada telefônica com Trump e aguarda uma resposta de Washington.

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