Presidente da Alemanha dissolve Parlamento e convoca eleições antecipadas para 23 de fevereiro

Bandeiras da União Europeia, Ucrânia e Alemanha no edifício do Reichstag, representando o anúncio de dissolução do Parlamento e as próximas eleições na Alemanha.
Bandeiras da UE, Ucrânia e Alemanha no edifício do Reichstag, simbolizando o momento político com a dissolução do Parlamento.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu oficialmente o Parlamento nesta sexta-feira (data do evento) e marcou as eleições gerais antecipadas para 23 de fevereiro, após o colapso do governo liderado por Olaf Scholz no mês passado.

A queda da coalizão governista foi resultado de disputas internas sobre como reverter a desaceleração da economia alemã, a maior da Europa. Além disso, um ataque mortal com atropelamento em um mercado de Natal reacendeu os debates nacionais sobre segurança e imigração.

Ao anunciar a nova data eleitoral, Steinmeier destacou a importância da estabilidade política e pediu uma campanha pautada pelo respeito, pela decência e pela transparência. Ele também alertou para o risco de interferência estrangeira nas eleições, apontando a rede social X (antigo Twitter), de propriedade de Elon Musk, como uma das plataformas onde essa influência é “particularmente intensa”.

“O ódio e a violência não podem fazer parte deste processo democrático. Nem a intimidação ou a difamação. Tudo isso envenena a democracia”, afirmou o presidente.

Steinmeier também lembrou os eleitores e partidos políticos dos desafios que o futuro governo enfrentará, incluindo uma economia instável, as guerras em curso na Ucrânia e no Oriente Médio, além dos debates internos sobre migração e mudanças climáticas.

Até a formação de um novo governo, Olaf Scholz continuará exercendo o cargo de chanceler interino. O processo de formação pode levar semanas ou até meses, dependendo dos resultados eleitorais.

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