A imagem mostra Itamar Ben-Gvir em um momento político delicado, meses antes de ser sancionado por cinco países ocidentais sob acusações de incitar violência contra palestinos na Cisjordânia. A coletiva em questão precede uma escalada de tensões internacionais e aumento do isolamento diplomático de membros do governo israelense.
Ataque de colonos israelenses destrói colheita palestina em Al Mughayyir, Cisjordânia, evidenciando aumento da violência no campo em meio à expansão de assentamentos.
Soldados israelenses disparam perto de diplomatas em visita à Cisjordânia, gerando reação negativa de países europeus e apelos por investigação.
Em janeiro de 2025, durante uma incursão em Jenin, na Cisjordânia, veículos militares israelenses foram destacados em uma operação de grande escala. A incursão faz parte das contínuas operações de Israel na região, com o objetivo de eliminar redes de militantes palestinos, mas que também resultaram em deslocamento forçado de dezenas de milhares de palestinos, além de destruição de propriedades e infraestrutura.
![Mais de 500.000 colonos vivem na Cisjordânia ocupada, que abriga cerca de três milhões de palestinos.[Foto: Reuters] Fonte: Al Jazeera](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/2020-07-09T000000Z_34364958_RC2LPH9N9HNQ_RTRMADP_3_ISRAEL-PALESTINIANS-USA-BIDEN.webp)
A Cisjordânia abriga uma população mista de mais de 500.000 colonos israelenses e cerca de três milhões de palestinos, o que torna a região um ponto crítico no prolongado conflito entre Israel e Palestina.
![Um soldado israelense aponta seu fuzil enquanto está em um campo na entrada do campo de refugiados de Tulkarem, 5 de fevereiro de 2025 [Zain Jaafar/AFP] Fonte: Al Jazeera](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/AFP__20250205__36X97E2__v2__HighRes__PalestinianIsraelConflict-1739060383.webp)
Em 5 de fevereiro de 2025, um soldado israelense foi fotografado enquanto apontava seu fuzil na entrada do campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia. A imagem reflete o clima tenso da região, onde a violência tem aumentado nos últimos meses devido a conflitos recorrentes entre as forças israelenses e militantes palestinos.
![Forças israelenses trabalham no local de um ataque a tiros no posto militar, no Vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 4 de fevereiro de 2025 [Ammar Awad/Reuters].](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/2025-02-04T100758Z_391715255_RC2KNCATXGUE_RTRMADP_3_ISRAEL-PALESTINIANS-WEST-BANK-SHOOTING-1738668722.webp)
No dia 4 de fevereiro de 2025, um ataque a tiros foi realizado contra um posto militar israelense no Vale do Jordão, localizado na Cisjordânia ocupada. Forças israelenses estiveram presentes no local após o incidente, que ocorre em um momento de aumento da violência na região.
![A fumaça sobe durante um ataque do exército israelense em Jenin, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 2 de fevereiro de 2025. [Raneen Sawafta/Reuters]](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/2025-02-02T140938Z_1643729958_RC2EMCAPD4RC_RTRMADP_3_ISRAEL-PALESTINIANS-JENIN-1738510467.webp)
Em 2 de fevereiro de 2025, o exército israelense lançou um ataque em Jenin, na Cisjordânia ocupada, com fortes explosões que destruíram edifícios e causaram pânico entre os moradores. O ataque ocorreu após a morte de um idoso de 73 anos, atingido por disparos israelenses. A operação militar, que faz parte de uma série de incursões na região, é condenada pelas autoridades palestinas e por organizações internacionais, enquanto a violência na Cisjordânia aumenta desde o início da guerra em Gaza em 2023.
![Esta é a primeira viagem de Netanyahu aos EUA desde que o Tribunal Penal Internacional (CPI) emitiu um mandado de prisão contra ele por supostos crimes de guerra em Gaza [Arquivo: Stoyan Nenov/Reuters].](https://xn--hojenomundopoltico-uyb.com/wp-content/uploads/2025/02/2024-12-16T082000Z_1069083634_RC28QBA5OXZX_RTRMADP_3_ISRAEL-NETANYAHU-TRIAL-1738494852.webp)
Netanyahu viaja aos EUA para discutir a segunda fase do cessar-fogo com o Hamas, mas sua viagem também é marcada pelo mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional devido a alegados crimes de guerra em Gaza. A visita reflete o apoio contínuo de Trump a Netanyahu e destaca as tensões políticas, enquanto o primeiro-ministro de Israel busca fortalecer as relações bilaterais e abordar questões críticas no Oriente Médio.
A proibição das operações da UNRWA imposta por Israel traz graves consequências humanitárias para milhões de palestinos. Com a agência sendo uma fonte essencial de serviços de saúde, educação e assistência social, a medida comprometerá o bem-estar de refugiados em Gaza e na Cisjordânia. A ONU e diversos países expressaram preocupações com os efeitos devastadores da proibição, que pode agravar ainda mais a situação de milhares de civis.
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