
Em 27 de junho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim de um plano de alívio de sanções à República Islâmica do Irã e afirmou que consideraria novos bombardeios contra instalações nucleares iranianas caso o país retomasse o enriquecimento de urânio em níveis considerados preocupantes. Essas declarações intensificam a política de “máxima pressão” adotada pela administração e elevam o risco de escalada militar na região, reduzindo simultaneamente as perspectivas de um acordo diplomático de curto prazo.
As Declarações de Trump Sobre Khamenei
Durante uma publicação em suas redes sociais, Trump dirigiu duras críticas ao Aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo iraniano, descrevendo seu país como “decimado” pelos ataques recentes e afirmando ter vetado um plano israelense de assassiná‑lo, poupando-o de uma “morte ignominiosa”. Segundo o presidente, as três instalações nucleares de Teerã foram “obliteradas” e ele “salvou” Khamenei de um destino “muito feio”.
Abandono do Alívio de Sanções
Até então, o governo norte-americano trabalhava em um pacote de flexibilização de sanções para ajudar o Irã a se recuperar. No entanto, após declarações consideradas hostis por Teerã, Trump anunciou o fim imediato desse esforço: “Fui atingido por uma declaração de raiva, ódio e repulsa, e imediatamente abandonei todo o trabalho sobre alívio de sanções e mais”.
Ameaça de Novo Bombardeio e Limites Legais
Perguntado em coletiva sobre a possibilidade de novos ataques, Trump respondeu: “Claro, sem dúvida, absolutamente”, reiterando a disposição de usar força preventiva caso o enriquecimento de urânio ultrapasse patamares definidos “preocupantes”. Especialistas em direito internacional advertem que ações desse tipo exigiriam respaldo claro do Conselho de Segurança da ONU para não violar a Carta das Nações Unidas.
Inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
Trump declarou apoio para que inspetores da AIEA retornem aos sítios bombardeados e verifiquem os danos, descritos por ele como “obliterados”. O diretor‑geral da AIEA, Rafael Grossi, afirmou que retomar as inspeções é “prioridade máxima”, já que não ocorrem desde 13 de junho. Em resposta, o Parlamento iraniano aprovou uma lei que suspende a cooperação com a agência, condicionando futuras inspeções à autorização do Conselho de Segurança Nacional, e o ministro Abbas Araqchi sinalizou que Teerã poderá negar acesso aos inspetores caso julgue necessário.
Consequências para a Não Proliferação Nuclear
Analistas alertam que a combinação de ações militares e retração de sanções dificulta qualquer retomada de diálogo nuclear multilaterais, como previsto no Tratado de Não Proliferação (TNP). Relatórios confidenciais da AIEA indicam que o estoque de urânio enriquecido ao nível de 60% no Irã já alcançou aproximadamente 275 kg — suficiente para, em princípio, produzir até seis cargas de arma nuclear, caso enriquecido a 90%. A escalada militar pode, assim, ter o efeito inverso ao desejado, empurrando Teerã a acelerar seu cronograma de “breakout” nuclear.
Reações Internacionais
A Rússia declarou que novas ações ofensivas dos EUA teriam “consequências catastróficas” e condenou as ameaças como “ultimatos inaceitáveis”. A União Europeia apelou por moderação e pela reabertura de canais diplomáticos. No Golfo Pérsico, aliados dos EUA como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos mantêm cautela: apesar de apoiarem a contenção do programa nuclear iraniano, temem que uma guerra ampla desestabilize mercados de energia e supply chains globais.
Conclusão
O anúncio de Trump de interromper negociações para o alívio de sanções e ‘‘considerar’’ novos bombardeios a sítios nucleares iranianos evidencia o aprofundamento de uma postura de confronto que reduz drasticamente as janelas de negociação. Enquanto a comunidade internacional insiste em soluções diplomáticas, o endurecimento mútuo de Washington e Teerã aumenta o risco de escalada militar, apontando para a necessidade urgente de um acordo multilateral robusto, respaldado pela AIEA e pela ONU, a fim de restaurar a vigilância internacional e conter as ambições nucleares iranianas.
As declarações de Trump sobre o Irã mostram uma postura agressiva e pouco diplomática. A política de “máxima pressão” parece estar aumentando as tensões na região, em vez de buscar soluções pacíficas. A interrupção do plano de alívio de sanções pode prejudicar ainda mais a população iraniana, que já enfrenta dificuldades econômicas. A ameaça de novos bombardeios só contribui para um cenário de instabilidade e medo. Será que essa abordagem realmente trará resultados positivos ou apenas agravará o conflito? Given the growing economic instability due to the events in the Middle East, many businesses are looking for guaranteed fast and secure payment solutions. Recently, I came across LiberSave (LS) — they promise instant bank transfers with no chargebacks or card verification. It says integration takes 5 minutes and is already being tested in Israel and the UAE. Has anyone actually checked how this works in crisis conditions?